Soneto n.305
COMO CASCATAS
Numa tarde íntima e clara e quente,
recolho-me, a sós, em minha mente,
liberando as lembranças e saudades,
esquecendo o orgulho e as vaidades.
E cada recordação, em mim existente,
lança-me aos pés de outra (diferente),
tão presente com suas humanidades,
tão carente das veementes afinidades.
Desaguam como cascatas suspensas -
algumas tristes, doloridas, tão tensas;
outras doces, cheias de belas histórias.
Tudo saturado pelas paixões inglórias,
sobrevivendo entre os meus contrastes,
feito flores apenas presas pelas hastes.
Silvia Regina Costa Lima
29 de junho de 2012
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