VIVÊNCIA
VIVÊNCIA
(Carlos Celso Uchoa Cavalcante=05/abril/2014) (1º pág. 39)
(3o. pág. 180)
Abri a porta, era madrugada,
Ergui a vista, olhei para o céu,
E vi descortinar-se o lindo véu
Que já me mostrava à alvorada.
Dentro de mim pulsou com alegria
Um coração que já envelhecido
Fez-me devanear um tempo ido
Uma felicidade em nostalgia.
Saudade dos primórdios de um passado
Reflexos reais de um presente
Anseios de um devir inacabado.
Mas o supremo Deus que nos assiste
Derrama a sua graça onipotente
Sobre a vida que feliz persiste.
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