Lá no grotão

Aquela luz no braseiro,

Chamas tímidas a brilhar,

O galo cantando no terreiro,

Chegou a hora de madrugar.

Sol que nasce lá no grotão,

Raios vívidos revelam a relva,

Perdendo-se na densa selva,

Opaca e sinistra por definição.

Um riacho doce e límpido,

Com curvas sinuosas a seguir,

Retrata a fina beleza do devir.

O espetáculo orquestral no céu,

Pássaros a cantarolar sem parar,

Melodias suaves com gosto de mel.

Daniel Marin RS
Enviado por Daniel Marin RS em 23/04/2014
Código do texto: T4780201
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.