Na mesma
Se já passei pelo olho do furacão?
Minha fraqueza evidente de amor
Não altera o meu instável humor,
O que passa neste pobre coração?
Não deveria sentir qualquer temor,
Mesmo após beber venenosa poção
De falso amor; de causar comoção,
E que me abala ao mais leve rumor.
Sobrevivo a esta ingratidão sentida,
Apesar de repisar na ideia todo dia,
São coisas da vida e da minha lida.
Da emoção que todo dia me judia,
Não arrependo de tê-la nesta vida,
Porém, como padeço pela ousadia.