olhar alucinado de amor

Errei por ter amado cegamente,

Em meu olhar alucinado

Enxergava senão amor empenhado

Para ser na vida sempre contente!

Entreguei-me tão perdidamente,

Mas vi do amor um sonho fracassado,

Em minha alma um vazio aprofundado

Que me consome ardentemente!

Tropecei num mal imerecido

Que destrói aos poucos em tortura

As poucas esperanças que restaram.

Depois de amor vem sempre a desventura

E tendo o vão empenho convertido

Em contínuas mágoas que nunca passam!