Devaneios Beira-Mar

Somos tão pequenos no universo

Como onda que quebra na areia

Como prosa contida neste verso

O chamado lúgubre da uma sereia

Somos infinitamente arrogantes

Em uma pomposa fala milagrosa

Dos ditos e feitos tão exuberantes

E sua a alma fétida e asquerosa

A beira-mar em devaneio intenso

Ao suave toque do sal em mim

De alguma forma senti suspenso

Rabiscando suavemente este papel

Tentando grafar milagres sem fim

Encontro Deus a sorrir sob este véu

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 22/04/2014
Código do texto: T4778128
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