À PAZ DE SEU SORRISO
Odir Milanez
A vinte e dois de abril de não sei mais,
um sorriso nasceu. Era preciso
o nascimento inato de um sorriso
em um rosto entre rostos quase iguais.
Afeiçoado à face dos florais,
o sorriso cresceu. Como previso,
fez da vida um vivente paraiso
com seus dons docemente divinais!
Enquanto ele crescia, mais cresceu
meu senso de ser só, de que, jamais,
veríamos nós dois: o amor e eu.
Mas o vento me aviu dos temporais.
Dá-me vida um sorriso que nasceu
a vinte e dois de abril de não sei mais...
JPessoa/PB
22.04.2014
oklima
(Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos ao amor...
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