A saudade mora em mim
Quando você não vem ela é um tanto forte
A saudade que é baderneira em meu cerne
Grita você por meus cantos, me tira o norte
Provoca frisson em minha alma e epiderme.
Conversa comigo e com todos os meus eus
E ora é monólogo que às vezes não entendo
Outras vezes eu acho que é mágica de Deus
É essa fúria gostosa que quase compreendo.
Você está em mim, disso tenho total certeza
Empurra em todas as minhas janelas e porta
É algo bom que me compõe, mas me entorta.
Às vezes é algo tão forte e ora é tanta leveza
Sem ponto final é interrogação que exclama
São minhas reticências gritando que lhe ama.
Uberlândia MG
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