TEU SER IMATERIAL
Ao revestir-se de um teu ser imaterial,
Sem perderes toda essência do existir,
E imploras a Deus pela leveza essencial,
Do grande espírito esmerado em evoluir.
Faz-te contida na imensidão deste vazio,
Ao mesmo tempo te sintas descomunal,
E nesta fusão tu ganharás imenso brilho,
Em tuas profusões ao universo encantaras.
Nunca te antecipes em julgar-te incapaz,
Com imensa fé Cristo venceu a morbidade,
Inda flutuou sobre as águas em tempestade.
Segue o teu norte sem desviar-te o sentido,
Não cabe a ti toda a presunção do amanhã,
Creias em teu Deus um divino pai e ancião.
PUBLICADO NO FACE EM, 12/04/2013
LUSO POEMAS, 28/05/14