TEU FÉRTIL IMAGINÁRIO.

Não és dona do teu fértil imaginário,

Logo é fato que possuis deficiências,

E nem mesmo com avanço da ciência,

Serás capaz de zerar seus tentáculos.

Quando indagado o outro se defende,

E nas respostas perguntas embutidas,

Como a casa toda servida de alpendre,

Correrá vento no cômodo escolhido.

E para que sejas por menos avariada,

Evite ao máximo a tentação de cutucar,

Pergunte apenas o que não podes adiar.

Depois medite sobre tudo que desejas,

Faça promessas se estas te auxiliarem,

O não saber nem sempre nos atrapalha.

Luso poemas 23/09/13