Soneto do soneto

Surgiu uma coisa, o soneto!

Alimentando as paixões.

Preferência de Camões...

Duas quadras, dois tercetos.

Surgiu e parece amuleto,

Protegendo multidões.

É antigo qual canções

E tento fazê-lo, (intrometo)

Ó soneto, tu vigoras!

Fazem dias, fazem anos.

Ainda és como outrora,

Tecidos bem finos, humanos!

Digo-te a ti, nesta hora:

-Dos poetas, és soberano.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 06/05/2007
Reeditado em 07/05/2007
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