Caminhar para dentro do meu eu
E nesta manhã me perdi em passos
Levados pela necessidade obvia
Desde que minha velhice teima em chegar
Rebusquei em campos de minha alma
Uma força, esta que achei não mais existir
Mas havia vida ainda, a brilhar em mim
Este passar negro de minha alma tiro
Encontrei as forças de que precisava
E num caminhar constante me recomecei
Por estas ruas comigo, levo a vida.
Não deixarei que sobre mim recaiam só dores
E que a alegria abandone-me de vez
Mas difícil do que seguir adiante
É andar para trás, desistir de vez!