SINÉDOQUE DE UM PLEBEU
Meu girassol sinestésico vaga livre,
A luz do mundo inteligível incide.
Adormece, ó, mãos de mim, plebeu,
Nos versos de um coração que finge.
Lábios dos Anjos que a escória louva,
Sinto rostir minha boca vil que canta.
Floreios de Wagner à voz do que entoa,
Libertem o meu “Eu” hostil de sua lama!
Ah! Pernas de Cora, que vagam redomas:
Livre tu és de pisar abismos de morte;
Feliz do cansaço imposto pelos reis de Roma.
Chora meu peito no amor de Rapunzel,
Escreve do belo sonho que te encanta!
Faz de teu mundo infeliz um pedaço do Céu.
Meu girassol sinestésico vaga livre,
A luz do mundo inteligível incide.
Adormece, ó, mãos de mim, plebeu,
Nos versos de um coração que finge.
Lábios dos Anjos que a escória louva,
Sinto rostir minha boca vil que canta.
Floreios de Wagner à voz do que entoa,
Libertem o meu “Eu” hostil de sua lama!
Ah! Pernas de Cora, que vagam redomas:
Livre tu és de pisar abismos de morte;
Feliz do cansaço imposto pelos reis de Roma.
Chora meu peito no amor de Rapunzel,
Escreve do belo sonho que te encanta!
Faz de teu mundo infeliz um pedaço do Céu.