PROIBIDO DE MENTIR...
Eu quis um dia que ódio me corrompesse,
E destruísse o que restara de ti, enfim,
O teu nome no coração apodrecesse,
E chave dele sumisse, pra sempre, de mim.
Que, de vez, meus olhos secassem,
Para não ver uma lagrima surgir,
E que eles não mais pecassem,
Ou conseguissem o milagre de fingir.
Mas por dentro, cravejado na alma,
Teu nome sempre foi a minha calma,
O sorriso na noite pra não sucumbir.
Em minhas mãos tua foto na palma,
Olhar que sempre foi o meu trauma,
Proibindo o meu peito de mentir.