Ciclos 79
Edir Pina de Barros
O amor tem esse dom, essa ciência
de nos tornar mais puros, inocentes,
de iluminar os dias inclementes,
tornando mais feliz nossa existência.
O amor é rio, em tempo das enchentes,
que rompe margens, diques, com frequência,
com força que advém da própria essência,
desde as origens – fontes ou nascentes.
Pois é! O amor transforma o breu em luz,
e a novos rumos sempre nos conduz,
deixando para trás o edaz deserto.
Mas quando o amor se vai retorna o estio,
regressa ao leito o exuberante rio,
por limos, folhas mortas, encoberto.
Brasília, 8 de Abril de 2014.
Versos alados, pg. 38
Sonetos selecionados, pg. 128
Edir Pina de Barros
O amor tem esse dom, essa ciência
de nos tornar mais puros, inocentes,
de iluminar os dias inclementes,
tornando mais feliz nossa existência.
O amor é rio, em tempo das enchentes,
que rompe margens, diques, com frequência,
com força que advém da própria essência,
desde as origens – fontes ou nascentes.
Pois é! O amor transforma o breu em luz,
e a novos rumos sempre nos conduz,
deixando para trás o edaz deserto.
Mas quando o amor se vai retorna o estio,
regressa ao leito o exuberante rio,
por limos, folhas mortas, encoberto.
Brasília, 8 de Abril de 2014.
Versos alados, pg. 38
Sonetos selecionados, pg. 128