Meu mapa do dragão e o tédio
O tédio que me norteia;
Me afaga na árdega sobriedade,
De ignota, mas pura sagacidade
Do escuro que em mim incendeia;
Enquanto recôndito está o dragão,
Bramando sobre os átrios da Minh ‘alma,
A gênese do enfado me acalma,
Desfazendo-se de mim em mim, à constante ressurreição;
Presenteando-me olhos de lascívia,
A me deixar sem esperar na esperança,
Estampido do monstro: Ignóbil Aliança!
Alegria esfria na cria dessa via,
Entediando-me nessa doce evolução,
Componho em obsoletas páginas esta canção
16/12/13