Meu mapa do dragão e o tédio

O tédio que me norteia;

Me afaga na árdega sobriedade,

De ignota, mas pura sagacidade

Do escuro que em mim incendeia;

Enquanto recôndito está o dragão,

Bramando sobre os átrios da Minh ‘alma,

A gênese do enfado me acalma,

Desfazendo-se de mim em mim, à constante ressurreição;

Presenteando-me olhos de lascívia,

A me deixar sem esperar na esperança,

Estampido do monstro: Ignóbil Aliança!

Alegria esfria na cria dessa via,

Entediando-me nessa doce evolução,

Componho em obsoletas páginas esta canção

16/12/13

Leandro Santtos
Enviado por Leandro Santtos em 05/04/2014
Código do texto: T4757807
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