Soneto da benção ou maldição? Nem sei...

Como não abespinhar desse puro mal estar;

Que finda o vento das asas do valente;

Que tange indisciplinarmente o escudo do doente;

Magoador de sonos intensos, que apedrejam o mar?

Mar das sombras e das alegrias;

De tombos para fantasias;

Da loucura do riso que condiz;

Que das suas águas tem sede o feliz.

Bendita morte és tu entre alguém;

Da impetuosa vida, liberta mais quem?

Das sinuosas torturas que afugentam o fôlego.

Quedas e precipícios – sinônimos da vida?

Desespero, ignorância, e esperança é a última dor?

Ela nos leva, tirando da feliz desgraça, para onde?

15/10/13

Leandro Santtos
Enviado por Leandro Santtos em 05/04/2014
Código do texto: T4757804
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