SONETO DAS BOAS VINDAS
Quando meu filho na infantil idade
Dos brincos fúteis de criança viva
Tu já souberes do teu nome as letras
Soletrar e escrever... quando, meu filho,
Travesso fores remexer-me a estante
Meus livros folhear, volver às tontas;
Entre eles hás de achar um livro amigo;
Uma flor já mirrada de poesia.
[...]
Filho! Eu sagro-te aqui meus cantos puros
O que há puro no mundo aqui te ofereço.
[José de Menezes]
Ao meu filho Raphael
Criança! Chegarás em breve em minha vida,
Trazendo outra luz aos meus versos de esperança,
Em meus braços serás então bem acolhida,
A paz e a fortuna no oásis da bonança!
Que tua Felicidade seja sem medida,
Essência desse tempo fértil de mudança.
E teu caminho uma seara bem urdida,
Um poema bem escrito e vivo na lembrança!
Que bênçãos se derramem sobre o teu nascer
Como água cristalina no jorrar da fonte
E o mundo possa, meu filho, te pertencer
Em cada sonho que nesse teu ser desponte.
Que a vida, a arte, o amor... tudo te dê prazer
Bem como o sol que se renova no horizonte...