SONETO DAS BOAS VINDAS

Quando meu filho na infantil idade

Dos brincos fúteis de criança viva

Tu já souberes do teu nome as letras

Soletrar e escrever... quando, meu filho,

Travesso fores remexer-me a estante

Meus livros folhear, volver às tontas;

Entre eles hás de achar um livro amigo;

Uma flor já mirrada de poesia.

[...]

Filho! Eu sagro-te aqui meus cantos puros

O que há puro no mundo aqui te ofereço.

[José de Menezes]

Ao meu filho Raphael

Criança! Chegarás em breve em minha vida,

Trazendo outra luz aos meus versos de esperança,

Em meus braços serás então bem acolhida,

A paz e a fortuna no oásis da bonança!

Que tua Felicidade seja sem medida,

Essência desse tempo fértil de mudança.

E teu caminho uma seara bem urdida,

Um poema bem escrito e vivo na lembrança!

Que bênçãos se derramem sobre o teu nascer

Como água cristalina no jorrar da fonte

E o mundo possa, meu filho, te pertencer

Em cada sonho que nesse teu ser desponte.

Que a vida, a arte, o amor... tudo te dê prazer

Bem como o sol que se renova no horizonte...

Alessa B
Enviado por Alessa B em 05/04/2014
Reeditado em 13/03/2020
Código do texto: T4757767
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