SONETO(005)
Quando, no outono, chega a brisa fria
E molha os teus cabelos, despenteados,
À tarde fez-se gélida e na alma sentia
Calafrios longos, poucos e continuados.
Queria teus negros cabelos desprender,
Mas eram tão longos, iguais os vestidos,
E já não pude contar com o doce querer,
Nem com o nobre amor, entristecidos.
Quando morena, invejoso e sem queixas,
Via pousarem borboletas, alegremente,
Nas tuas lindas curvas e madeixas,
Caminhávamos, os dois, de mãos dadas,
Beijando-nos sofrega e ardentemente,
Colorindo nossas jovens faces desbotadas.
Antônio Prado- RS, em 19 de novembro de 1968.
SONETTO (005)
Quando l'autunno arriva la brezza fresca
E bagnato i capelli, spettinati,
Nel pomeriggio è diventato freddo e l'anima feltro
lungo, corto e ha continuato Brividi.
Volevo i capelli neri sciolti,
Ma erano così a lungo, anche vestiti,
E poiché non ho potuto contare sulla volontà dolce,
Né con l'amore nobile, rattristato.
Quando è buio, geloso e lamentele
farfalle Via atterrato felicemente
Nella tua belle curve e riccioli,
Abbiamo camminato i due, tenendosi per mano,
Siamo avidi e si baciano appassionatamente,
Colorare le nostre facce giovani sbiadito.
Antonio Prado-RS il 19 novembre 1968.