COMO SE FOSSE UM SÁBADO QUALQUER...
Odir Milanez
Como se fosse um sábado qualquer
e me escutasse a voz dos violões,
para você cantei velhas canções,
cantigas consagradas à mulher.
Sem para a vida, à volta, olhar sequer,
cantei, curtindo primas e bordões,
polarizando as nossas emoções,
sabendo meu de amor esse mister.
De repente, a manhã hasteia a hora.
As nuvens nebulosas vão embora.
O sol, senhor das chuvas, mais não quer.
Beijando o celular, beijo-lhe a boca.
Desligo e ligo o som do rádio, rouca,
como se fosse um sábado qualquer...
JPessoa/PB
05.04.2014
oklima
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Sou somente um escriba
que escuta a voz do vento
e versa versos de amor...
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