O Lisonjeador
Vem do peito, ó oculta aparição divina
Jaguar namorado, de ares delinqüentes
Quero os meus desejos saciar frementes
Na áspera tez do teu peito no que ensina.
Em tua saia inumar minha mão na crina
Do teu perfume das entranhas quentes
E respirar a flor ferida do seio mormente
O delicado odor da tez que não declina.
Quero dormir no teu corpo que cobre
Num sonho de Eros que se funde,
Ao carinho sem contrição que te inunde.
Para engolir os teus líquidos e não sobre...
No leito uma gota sequer da noite encobre
Seus lábios no destino meu se confunde.
Herr Doktor