O QUINTO IMPÉRIO DE NÓS
“De Pessoa a Agostinho”
Depois de quatro Impérios grandes já passados
Sem que ninguém se honrasse em vencedor
Haverá doravante muito mais vigor
Para que novos rumos sejam projectados.
Já não há estrelas nem heróis sobredotados
Já não há naus nem rijo leme condutor
Apenas restam sonhos, estigmas e dor,
Com messiânicos devaneios recalcados.
As névoas da incerteza na alma se instalaram
E apenas há um espaço para os Encobertos,
Que os ventos da esperança já alienaram.
Ficando por cumprir promessas e decretos
Os profetas de outrora cedo se calaram
E já não brilha a luz na orla dos desertos…
Que Arauto surgirá com forte e clara Voz
Que revele um Império com ideais certos?
Só tu, ó Liberdade, que estás dentro de nós!
Frassino Machado
In JANELAS DA ALMA