MEUS OLHOS.

Devolva-me os meus olhos e sem miopia,

Não desgaste suas retinas com mau humor,

Pois já lhe deram imensuráveis alegrias,

Lamento muito que hoje lhes cause dores.

Do passado trouxestes boas lembranças,

Mas no presente tendes a acumular rancor,

Pois Nesta vida nada é fixo ou permanente,

E principalmente estas pendengas do amor.

Só cabe a mim fazer justiça a estes olhos,

Já devolvidos por você guardando ódios,

E resmungando a tudo aquilo que passou.

Seguir em frente é a meta de um cristão,

Afogando a todas magoas e os desamores,

Reconhecendo um naufragar em vinho e pão.