SONETO DA SOLIDÃO
Neste canto que o canto emudece,
desfalece um sonho sem sentido,
no silêncio o murmúrio duma prece,
que enobrece um coração partido.
Uma lágrima rola e umedece,
prevalece o pranto incontido,
a soturna face empalidece
e esmaece o mundo colorido.
No ermo da varanda desta vida,
a balouçar na rede da ilusão,
só as lembranças rangem em profusão.
Outrora a alma ensandecida,
atrevida fervilhava de paixão,
hoje geme enlaçada à solidão...
(imagem do google)
Neste canto que o canto emudece,
desfalece um sonho sem sentido,
no silêncio o murmúrio duma prece,
que enobrece um coração partido.
Uma lágrima rola e umedece,
prevalece o pranto incontido,
a soturna face empalidece
e esmaece o mundo colorido.
No ermo da varanda desta vida,
a balouçar na rede da ilusão,
só as lembranças rangem em profusão.
Outrora a alma ensandecida,
atrevida fervilhava de paixão,
hoje geme enlaçada à solidão...
(imagem do google)