UM ATROPELAMENTO
Morre batista, o luto se espalhou,
Do meu quintal a guarda foi rompida,
Aquele que cuidava de minha vida
Num trágico acidente se calou...
Morre batista, um grande companheiro,
Amigo qual ninguém, puro e fiel,
Um ser tão doce ou mais doce que o mel
Que sempre me acudia ao desespero...
Morreu batista, as lágrimas guardei,
Também guardei em mim nossos momentos;
E a falta que ele faz mesmo eu não sei...
Perdi um amigo meu, morreu batista,
E a voz de quem eu sempre confiei
Com ele se esmagou na mesma pista.