SONETO DO DIALOGO ABSTRATO.
Como fugir desta dor, desta melancolia
quando o tempo,vem dobrando o corpo
e a alma,ele me induziu em uma melodia
e desta forma,me deixou este hemicorpo.
Olho meu album de fotografias,escureço-me,
olho meu reflexo no espelho, desconheço-me,
este retrato ruido e triste ,este corpo remendado,
este ser retraido,esta sensação de estar morrendo.
Leva-me a um dialogo sério,com o tempo e a vida,
por que não conservo com a veludez de criança?
por que esta desintegração fisica,desmedida.
É que passou desatento, e agora recebe o que merece,
mas ganhaste de presente,recordação e lembrança,
olha-nos distantes,e ainda revoltado não acontece.