Silêncio da Alma

Silêncio da Alma

Na paixão silenciada que sofrer me faz

Calada sem frases na quietude um mistério

Nos golpes que a vida levando pertinaz

Dos tombos queixosos vejo teu império...

E tu debruças nas ondas do vento fugaz

Caminhas envoltas a sucessos em refrigério

Mergulha na sensação do tempo e assaz

Por caminhos virtuosos, porém sem critérios!

Na areia que escreves e saudosa compraz

Dos tempos idos outrora julga impropério;

Lousa de pensamentos, diva perspicaz!

Fagulhas ferem a consciência em deletério

Transborda o coração que em mágoas desfaz

Quando o silêncio da alma torna-se um cautério!

Barrinha. 02 de abril de 2014 - 17;01

antonioisraelbruno
Enviado por antonioisraelbruno em 02/04/2014
Reeditado em 03/04/2014
Código do texto: T4753773
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