Silêncio da Alma
Silêncio da Alma
Na paixão silenciada que sofrer me faz
Calada sem frases na quietude um mistério
Nos golpes que a vida levando pertinaz
Dos tombos queixosos vejo teu império...
E tu debruças nas ondas do vento fugaz
Caminhas envoltas a sucessos em refrigério
Mergulha na sensação do tempo e assaz
Por caminhos virtuosos, porém sem critérios!
Na areia que escreves e saudosa compraz
Dos tempos idos outrora julga impropério;
Lousa de pensamentos, diva perspicaz!
Fagulhas ferem a consciência em deletério
Transborda o coração que em mágoas desfaz
Quando o silêncio da alma torna-se um cautério!
Barrinha. 02 de abril de 2014 - 17;01