Oráculo,
Ode a Apolo coroando a arte...


Os meus pores do sol só,
Queimam em minha lembrança...
Torna-se à garganta o nó
Dos gemidos de esperança...

Dos versos de sequidão;
Das canções acinzentadas;
Dos manuscritos em vão
Nas madrugadas malvadas...

Hoje minha arte recai
Sobr' oráculo de Apolo...
Deleitar-me-ei deveras!

Meu riso ao invés de dolo,
Manifesta belo lide:
Do amor com a primavera.

 
Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 02/04/2014
Reeditado em 20/11/2014
Código do texto: T4753019
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.