DEZEMBROS
Dezembro é o mês mais triste de cada ano
Não tem a liberdade de um abril
Nem o frio de um agosto desumano
Suicídios multiplicam-se por mil
É quando a hipocrisia atinge um nível insano
Pois em dezembro nada há de sutil
Torna evidente o fracasso do teu plano
E volta o inimigo que sumiu
Ainda, as velhas canções trazem saudades
De alguém que um dia veio, foi-se, zum!
Dezembro é um mês repleto de maldades
Ainda recordo o rosto da Marcinha
Que fazia aniversário dia vinte e um
Levou o consolo que dezembro tinha