Milho, doce milho!
Edir Pina de Barros
O milho está no ponto! Está granado!
É tempo de pamonha, de mingau,
cortar, colher, ralar, fazer curau,
é tempo de alegria no cerrado.
É tempo de parentes, lado a lado,
entorno de uma mesa, de um jirau,
sentados sobre mochos, bancos, pau,
a despalhar o milho já cortado.
Fogão a lenha, tacho e água quente,
muitas pamonhas prontas, de repente,
muito curau gostoso na gamela.
Ai! Milho! Que alegria a gente sente!
Cheiro de vida – milho com canela –
o coração liberto, sem tramela.
Brasília, 1º. de Abril de 2014.
Livros:
REALEJO, pg. 23
Poesia das Águas, pg. 90
Sonetos selecionados, pg. 44
Edir Pina de Barros
O milho está no ponto! Está granado!
É tempo de pamonha, de mingau,
cortar, colher, ralar, fazer curau,
é tempo de alegria no cerrado.
É tempo de parentes, lado a lado,
entorno de uma mesa, de um jirau,
sentados sobre mochos, bancos, pau,
a despalhar o milho já cortado.
Fogão a lenha, tacho e água quente,
muitas pamonhas prontas, de repente,
muito curau gostoso na gamela.
Ai! Milho! Que alegria a gente sente!
Cheiro de vida – milho com canela –
o coração liberto, sem tramela.
Brasília, 1º. de Abril de 2014.
Livros:
REALEJO, pg. 23
Poesia das Águas, pg. 90
Sonetos selecionados, pg. 44