Soneto do grande acaso

O retirante hoje estréia

Tal labor intenso de subalterno

à grande metrópole: A Pauliceia!

Do agreste sai... sonhando o inverno

Oh vida que reserva a bigorna

Em queda livre fortuita

Lá do aranha-céu gratuita

(mente) em tragédia diurna

Há quase um décimo

de minutos ele dava o beijo

Na família.O pobre arrimo

ditoso realizava o citadino desejo

O imigrante lá do Brás

Cuja saga não vingara mais

Quarteto avulso:

Oh bigorna oriunda do cume

Do prédio pelo céu voa

Célere e a cabeça alheia povoa

A lhe prostrar sem queixume

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 30/03/2014
Reeditado em 30/03/2014
Código do texto: T4749862
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