Soneto do grande acaso
O retirante hoje estréia
Tal labor intenso de subalterno
à grande metrópole: A Pauliceia!
Do agreste sai... sonhando o inverno
Oh vida que reserva a bigorna
Em queda livre fortuita
Lá do aranha-céu gratuita
(mente) em tragédia diurna
Há quase um décimo
de minutos ele dava o beijo
Na família.O pobre arrimo
ditoso realizava o citadino desejo
O imigrante lá do Brás
Cuja saga não vingara mais
Quarteto avulso:
Oh bigorna oriunda do cume
Do prédio pelo céu voa
Célere e a cabeça alheia povoa
A lhe prostrar sem queixume