Oxalá!

Poesia! Me concentro e vou bem fundo

Como um ébrio se escondendo da paixão

É preciso, antes de tudo: Solidão

E dor, para um verso bom, fecundo.

Voando nas asas da imaginação

Vou tecendo versos para o mundo

Só findará quando eu moribundo,

Ficará a poesia qual fosse um embrião.

Falará por mim vida afora,

A redizer tudo que eu disse agora

Fingindo, às vezes, que eu revivi.

Mas já vou estar longe daqui,

Na mágica viajem ao infinito:

Oxalá meu verso, lá, seja bendito.

JRPalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 30/03/2014
Reeditado em 31/03/2014
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