Oxalá!
Poesia! Me concentro e vou bem fundo
Como um ébrio se escondendo da paixão
É preciso, antes de tudo: Solidão
E dor, para um verso bom, fecundo.
Voando nas asas da imaginação
Vou tecendo versos para o mundo
Só findará quando eu moribundo,
Ficará a poesia qual fosse um embrião.
Falará por mim vida afora,
A redizer tudo que eu disse agora
Fingindo, às vezes, que eu revivi.
Mas já vou estar longe daqui,
Na mágica viajem ao infinito:
Oxalá meu verso, lá, seja bendito.
JRPalácio