À minha saudosa mãe.
Mamãe! Quero em teus olhos o encanto.
Teu espanto é grande mãe? Diga logo
Se meu jogo de rimas vale tanto?
Da-me um ponto entre um e dez, te rogo!
Dão-me afago as letras e os versos
E te confesso que tem tudo a ver contigo...
No cordão do teu umbigo, genes diversos,
Eu tive acesso e, com teu dom, prossigo.
E só me cabe honrar teus ancestrais
Levando o soneto aos pedestais
Pois com tua ajuda, mãe, é fácil sim.
Junto palavras, versos e monto enfim
Dois quartetos, dois tercetos. Eis a cria:
O soneto, mãe. Lê e me avalia.
Josérobertodecastropalácio