À minha saudosa mãe.

Mamãe! Quero em teus olhos o encanto.

Teu espanto é grande mãe? Diga logo

Se meu jogo de rimas vale tanto?

Da-me um ponto entre um e dez, te rogo!

Dão-me afago as letras e os versos

E te confesso que tem tudo a ver contigo...

No cordão do teu umbigo, genes diversos,

Eu tive acesso e, com teu dom, prossigo.

E só me cabe honrar teus ancestrais

Levando o soneto aos pedestais

Pois com tua ajuda, mãe, é fácil sim.

Junto palavras, versos e monto enfim

Dois quartetos, dois tercetos. Eis a cria:

O soneto, mãe. Lê e me avalia.

Josérobertodecastropalácio

JRPalacio
Enviado por JRPalacio em 29/03/2014
Reeditado em 13/05/2018
Código do texto: T4749017
Classificação de conteúdo: seguro