Alusão as Ilusões

Em tamanha queda vertiginosa

Submergindo em lodaçal fétido

Flecha transpassada tão venenosa

Apodrece devagar o sorriso lépido

Emerge então das profundezas

Vem aludindo sôfrega panaceia

Mundo inferior, atenuada crueza

Fruto do leite impuro de Amalteia

Ilusões jorram copiosamente no ar

Semblantes transfigurados inertes

Os inalterados sensos a sobrepujar

No lado obscuro de toda a criação

Inocente espírito então se diverte

Enganando assim toda profanação

Eduardo Benetti
Enviado por Eduardo Benetti em 29/03/2014
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