Alusão as Ilusões
Em tamanha queda vertiginosa
Submergindo em lodaçal fétido
Flecha transpassada tão venenosa
Apodrece devagar o sorriso lépido
Emerge então das profundezas
Vem aludindo sôfrega panaceia
Mundo inferior, atenuada crueza
Fruto do leite impuro de Amalteia
Ilusões jorram copiosamente no ar
Semblantes transfigurados inertes
Os inalterados sensos a sobrepujar
No lado obscuro de toda a criação
Inocente espírito então se diverte
Enganando assim toda profanação