BALUARTE...
Singela lembrança... Minha flâmula,
Que não é mero enfeite ou deleite,
Perdura mais que qualquer chama,
Luz que me chama em mil feixes.
Forte à beira do mar em mancha,
Algo em algas e sais sem desfeche,
A bater tal qual no cais se lança,
Agarro-me as mesmas paredes.
A me defender do esquecimento,
O mau que nos joga ao lamento,
De não suprir os últimos delírios.
Mas, no sentir da manhã o vento,
Em pulsar do nutrir o único intento,
Ser mel mártir e não fel martírio.