NO CALVÁRIO DO AMOR
Pensava em ser feliz, fui desprovido
Das tetas que alimentam meu encanto,
Ouvindo vozes doces aos ouvidos
Tirei do meu olhar um triste pranto...
Eu fui mais um apenas, fui infante
Nas coisas que eu sentia com ardor...
E vendo tudo em mim sempre distante,
Distante dos meus olhos tive o amor...
Amei, sozinho amava, e amava tanto
Que em lembranças parcas me encontrei:
Quem ama e não vive seus encantos
Na vida não espera o que passei.
Não sabe o coração que ama o quanto
Um súdito difere-se de um rei.