ALMA PEREGRINA
Sob a sombra a alma peregrina
Contempla a vitoria sobre o caminho percorrido
Que se estende num retorno ao infinito.
Seu próprio algoz. Desiludido , vencido.
E o sorriso aberto das mãos em palmas
Do regozijo da natureza em festa
Abraça a alma peregrina que, exausta,
Deleita-se na paz divina que te faz oferta.
E toma-lhe a face um sorriso largo
E o porvir se lhe aproxima
Como um presente a procurar seus braços.
É a natureza lhe estreitando num gesto farto
Erguendo o seu olhar de alma peregrina
Repondo –lhe a fé num longo e terno abraço.