Um minuto.
Atravessei a rua, tão fustigado, tão fugaz...
E não vi, que o carro me apanhou, me levou...
Me sorveu, com seus sessenta segundos...
Nesses mesmos momentos sem atenção!
Quem pode falar que seja tão pouco...
Hei, eu quero, eu posso, eu digo algo do âmago...
E esses tão breves segundos se riem, por ti...
E a voz ouvida traz paz e alegria no por vir...
Será que ela pode ainda falar-me, ou cantar...
Àquela terna melodia, tão fraca assim...
Para ela um minuto, é um dia...sem fim...
A mão estendida em apelo, já disse...
Ou mesmo - Bradou, neste derradeiro...
Amor...e no último segundo exclamou: TE AMO!