Como recém-nascido

Como recém-nascido

Sou cúmplice do universo

E em silêncio observo

Na triste e fria distância do verso

Tempo que o passado irradia e conservo

Vejo da sua eternidade o fim

Buracos negros, como recém-nascido

Em longos e talvez até profundo

Decantar da realidade do mundo

No a partir, de seu parto, a vida

No show encantado da existência comovida

O de a lembrança um alcançar convida

Vou assim ao humano resplandecer

Como individuo neste amanhecer

Encher-me do sistema, na glória de viver.

Kiko Pardini

Kiko Pardini
Enviado por Kiko Pardini em 26/03/2014
Código do texto: T4744258
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