ENFRENTANDO O MEDO

ENFRENTANDO O MEDO

Primeiro percebo que nos nega, a pátria,

Sua postura nobre que inspire confiança...

Sinto-me tratado como se fosse criança,

Com excesso de leis, inviáveis na prática...

Segundo me perco entre o velho e novo,

E minh’alma se nega habitar este mundo...

Não sei onde pisar, e o obvio, confundo,

E dum medo louco, sem querer, absorvo...

Postar-me ante a dor, e não me denegrir,

Tem sido o paliativo enquanto não venço,

Decepções com o país,fora do que penso...

Liberto da armadilha, de tentar descobrir,

Como despertar o povo abanando lenços,

Controlo esse medo, que me deixa tenso...

.............................................................

Obrigado mestra Hull de La Fuente:

Você tem razão,

poeta amigo

órfãos nós estamos

a pátria não é abrigo

para quem choramos?

Na Lei não há respaldo

são tantas e confusas

e entornam o caldo

com ações escusas.

Querido poeta, infelizmente o pais passa

por uma crise de letargia aguda, não adianta

abanar lenços,ou bater de porta em porta.

O imediatismo tomou conta de todos,

a noção de que "se está bom pra mim,

por que vou me mover? Vai ser sempre assim...

" E por aí vai, e o comunismo está aí, batendo

às portas de cada um. Deus o abençoe!

Para o texto: ENFRENTANDO O MEDO (T4742849)

........................................................................

Obrigado mestre Tiago Duarte:

Tensos estamos todos nós,

estamos em maus lençóis.

Com esse governo atroz,

iremos ficar conversando sós?

Muto bom, poeta Jacó! Abraços!

Para o texto: ENFRENTANDO O MEDO (T4742849)

....................................................................

Obrigado mestre Fernando A Freire:

Em regime democrático,

como vês,

todo cidadão é cético.

Qualquer país com excesso de leis,

será sempre menos ético.

Já em regime autoritário,

todos submissos,

único compromisso.

Qualquer comentário é

"sem comentário".

Para o texto: ENFRENTANDO O MEDO (T4742849)