NUAS VERDADES

A Tua boca faz valer
A dormência de veludo,
Que faz enfermo o meu ser:
Mantendo-me sempre nudo.

Ressequido de vontades,
Preso só, em meu casulo;
Rogo-te pela verdade:
Que liberte-me do nulo.

Pois falar sobre o amor
É sofrer vários sintomas,
Mas sem nenhum diagnóstico.

É morrer de bem co' a dor
Nos teus braços em redoma.
Crer em Deus, sendo agnóstico.

 
Professor Daniel Silva
Enviado por Professor Daniel Silva em 24/03/2014
Reeditado em 20/11/2014
Código do texto: T4741935
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