NUAS VERDADES
A Tua boca faz valer
A dormência de veludo,
Que faz enfermo o meu ser:
Mantendo-me sempre nudo.
Ressequido de vontades,
Preso só, em meu casulo;
Rogo-te pela verdade:
Que liberte-me do nulo.
Pois falar sobre o amor
É sofrer vários sintomas,
Mas sem nenhum diagnóstico.
É morrer de bem co' a dor
Nos teus braços em redoma.
Crer em Deus, sendo agnóstico.
A Tua boca faz valer
A dormência de veludo,
Que faz enfermo o meu ser:
Mantendo-me sempre nudo.
Ressequido de vontades,
Preso só, em meu casulo;
Rogo-te pela verdade:
Que liberte-me do nulo.
Pois falar sobre o amor
É sofrer vários sintomas,
Mas sem nenhum diagnóstico.
É morrer de bem co' a dor
Nos teus braços em redoma.
Crer em Deus, sendo agnóstico.