No caminho da morte

Na cadencia do verso trapaceando meu pé

sem importar do humano imerso

rumo ao universo fiz-me de vítima ré

Tendo a alusão do sentir mais adverso

Rude é o que direi de mim

fantasiando uma paixão indecisa

Do amar sem respirar

afinal quem de nós precisa

Quis desprender de mim e navegar no impreciso

Deixei de fitar o real e busquei o invisível

Desisti de planejar e embrenhei-me no improviso

Por quanto tempo iludi a fera do inconstante

Do sabor largado do labor de um sonho

reagindo na loucura traz um abandono.

Pedra

André Fernandes e Pedra Mateus
Enviado por André Fernandes e Pedra Mateus em 23/03/2014
Reeditado em 23/03/2014
Código do texto: T4740276
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