SONETO DO DESCENSO

Ó sentir estranho em calabouço

Da fria alma a emoção invicta

Vero coração de duro arcabouço

Da humana agrura es convicta

Ó existir revestido de escassez

comer,respirar,andar...um viver indigno

Face aos lampejos malignos

Num triz se agüenta a lucidez

No abismo o existir se deteriora

Jaz o seu frescor...silêncio profundo

Sobre si pesa o bipolar mundo

Numa infinda e interposta teia

Na vida vicissitude se desencadeia

E o amor próprio... já ignora

21.03.2013

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 21/03/2014
Código do texto: T4738457
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.