SOU PRISIONEIRO DA NOITE
Sou prisioneiro da noite, minha amante,
Com quem troco segredos e desabafos,
Por ela fico até altas horas, acordado,
Inspira-me, e torna-me mais confiante.
A noite é para mim o meu dia sem luz,
Que eu converto em sonhos despertos,
Imaginando amores ausentes, incertos,
Que acabei por perder, nunca supus.
Sou prisioneiro da noite, do seu abraço,
Que me aquece o coração e me ama,
É a noite que me alimenta esta chama.
Sem a companhia da noite não passo,
Ela me sustenta meus doces sonhos,
Protege-me de todos maus demónios.
Soneto sem rigor métrico.
Ruy Serrano, 20.03.2014, às 17:00 H
H