Crença!

Crença! (Soneto)

Nos fragmentos, encontro uma semente…

Minúscula partícula volúvel;

A amostra que uma alma é irresolúvel,

Que o morrer não existe… só nos mente!

Que em todo o inerte corpo não vivente…

(Aquele que arrefece e é dissolúvel)

Se perpetua a luz não resolúvel,

Que um dia tornará a ser saliente.

Não remanesce em mim o duvidar…

Esse que tanto freia os homens cegos,

Que os faz tomar por certo o terminar!

Mas antes, me reveste o perpetuar…

Aquele que se espraia em puros egos,

Cujo desígnio é: o mundo elucidar!

André Rodrigues 18/3/2014

Dom Poeta
Enviado por Dom Poeta em 20/03/2014
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