Morro Agudo
A tarde podia ser enfadonha
Mas eu via no monte a montanha
Lá no alto, salvava a donzela
Deixava no pico todas as mazelas
Engenharia do Senhor Zé Preto
Só filosoficamente ereto
Desafiava o vento, o firmamento
No portal da vila, o monumento
Um Morro Agudo, um edifício
Brigavam os dois, em armistícios
Faziam as pazes, viviam infâncias
Ah meu Morro Agudo sem prédio
Em lembranças, permanente assédio
Voltar, querer de novo aquela estância