O AMOR...
O amor conforta-nos na dor,
Oferta-nos clareza diante das perdas,
E, abarca o que é sagrado,
De um doce intervalo que se acabou.
Entende, compreende, sente,
Atitudes descabidas ou palavras proferidas,
Em pequenos, vãos momentos,
Sem alimentar qualquer rancor.
Faz-nos desejar novas terras,
Alcançar novas esferas,
De um universo que não se esgotou.
É algo vívido e constante,
Não mera chama oscilante,
Que se apaga com qualquer frescor.