DIÁFANAS
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Profunda eis a beleza que extasia
Caída com esplendores das alturas
Do céu quando se arruma e se recria
Em nuvens com suas formas, suas texturas...
Imensa é tal beleza, anestesia,
As nuvens se espalhando quais figuras
Que nascem e se despedem à revelia
Em tudo tão diáfanas, tão puras!
E quando elas se cruzam entre a luz
Da lua que se esconde em seus azuis
Eu fico estremecido ao ver tal cena...
Como esta noite é linda e me seduz!
A Lua é feita a hóstia de Jesus
Quisera ser minh’alma uma falena!
Arão Filho
São Luís-MA, 18.03.2014