Soneto da morte e da vida... Da amizade...
Já não há palavras belas nem brilhantes,
Já não há som de poesia que a cante,
Nessa quimera vida inconstante,
Nessas quimeras lutas luxuriantes.
Nessa palavra que aqui revelo,
Nessas palavras sem som constante de mim,
Já não há forte verdade no fim,
Já não há forte verdade em paralelo.
Já não há muitos amigos verdadeiros,
Já não há muitas flores nos canteiros,
Nessa quimera vida ofuscante.
Nessas quimeras... Na poesia errante,
Na tua quimera... E até nos confins,
E no fim... A nossa amizade constante...