Aroma

A alma pena dilacera

Na noite calma, espera

A lua no seu azul clareia

Sua presença pulsa a veia

Saudade que bate no peito

Inflama, arrepia desejo feito

Seu beijo molhado no rosto

Demoradamente seu gosto

Invade seu aroma, derrama

Um poema suave traduz

Luz da paixão por ti declama

Os traços cortando o pulso

Sangrando, mudo desnudo

Amor na inocência o impulso.

Edilson Barro Preto
Enviado por Edilson Barro Preto em 16/03/2014
Código do texto: T4731104
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